quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Sobre o efêmero...

É incrível o quanto tudo a nossa volta é efêmero quando paramos e analisamos direitinho...

Poxa, hoje eu me peguei zapeando o Instagram, olhando aquelas vidas "perfeitas", e percebi o quanto a nossa sociedade hoje em dia se apega em coisas supérfluas, que não somam em definitivamente nada, enquanto a vida vai passando, e levando o restinho de existência que ainda temos.
Se perdeu o foco, o sentido, os índices de depressão são os mais elevados da história, pessoas passam pela vida apenas existindo, sem perspectiva ou rumo. Buscam nas redes sociais o conforto para algo que falta na verdade no interior de cada um. E o pior de tudo é que a gente só se dá conta disso quando infelizmente passa a fazer parte desse universo também. Mas ainda bem que sempre há tempo para voltar.
Ei, olha a vida como ela realmente é: real! Nosso foco precisa ser a vontade de sermos mais nós mesmos a cada dia. Sair do comodismo, buscar a melhora, só depende de cada um de nós.
Não precisamos ter a vida tão cheia de momentos passageiros, mas sim focar em algo que nos dê alegria permanente.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Sobre o protagonismo da própria vida...

Fiquei a pensar muito depois de nosso ultimo diálogo, sobre o protagonismo da nossa vida. Como é um tema bastante abstrato, me permita fazer algumas considerações.

Primeiramente, o que podemos entender sobre "protagonismo da própria vida"? Questão bem filosófica né... Creio eu que a sociedade hoje chegou a um estado de banalização tão profundo que a impressão que se passa é que realmente somos robôs, programados para uma rotinização absurda, que nos faz perder o próprio sentido de ser. É como geralmente se retrata naquelas tirinhas de Facebook né, o ser humano passou a ser uma máquina que nasce, cresce, reproduz e morre, como se o fim único de nossa criação fosse apenas dar continuidade a essa espécie fadada ao fracasso e sem razão de ser em si mesmo. Então, retomar o protagonismo da própria vida seria viver numa filosofia que fosse de encontro a esse padrão, fazendo com que nós fizéssemos nossas atividades entendendo o porquê de ser de cada coisa, de uma forma mais racional, menos automática, e que por fim nos levassem a realmente contribuir de alguma forma com a humanidade como um todo. Mas infelizmente esse padrão está tão implantado em nosso subconsciente, que não conseguimos nos desvincular dele de forma racional. Continuamos a apenas reproduzir atos "pré-programados" que continuam esse ciclo vicioso de sequência de atos desconexos.

Chega a ser triste esse pensamento, mas se realmente continuarmos a analisar a coisa dessa forma, sem perspectiva de mudança, e nos deixamos levar pelo dia a dia terrível a qual estamos sujeitos, essa lógica parece a mais real e natural. Gostei muito da colocação de que é besteira correr atrás de uma resposta, e que deveríamos na verdade nos concentrar em recuperar esse protagonismo, porém analisando com calma o porquê fomos inseridos nesse complexo mundo de faz-de-conta, é exatamente por essa razão que não saímos nunca dessa falta de protagonismo, porque não corremos atrás de uma resposta.

Pense comigo: Se não paramos pra analisar o porquê das coisas, não existe a menor possibilidade de fazermos diferente, já que não conhecemos a raiz de todo o problema. Parece complexo, mas não é.
Vamos tomar como exemplo uma questão de uma prova escolar qualquer. Qual o primeiro passo para se achar determinada resposta? Se você respondeu "Entender a pergunta", acertou em cheio. Nossa mente só consegue desenhar uma nova realidade quando conhece completamente a realidade anterior. Se queremos viver numa nova realidade de protagonismo da própria vida, primeiro é necessário buscarmos entender onde na linha do tempo erramos, e nos colocamos de cabeça na realidade atual, de rotina e conformismo natural. Pode não ser fácil fazermos um retrospecto da nossa vida para entender o porque estamos na situação atual, mas certamente esse é o primeiro passo, para entendermos onde estamos errando e comecemos a trilhar por uma nova realidade, e enfim retomemos o nosso protagonismo.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Sobre o tempo...

Hoje me peguei lendo algumas postagens antigas aqui do blog. Não por falta do que fazer, até porque realmente não é o caso, mas sim por necessidade de inspiração para voltar a escrever, por cobrança sua!

Corrigindo um erro ou outro de português ali, caí na postagem sobre o cansaço. Me peguei a analisar minha vida a exatos dois anos atrás, e minha vida hoje. Naquela ocasião, eu me reclamava que estava cansado, sobrecarregado, que tinha inveja dos "vagabundos", e listei uma a uma as coisas que tomavam meu precioso tempinho.

Hoje noto que a carga de responsabilidades de outrora entrou numa surpreendente curva decrescente, e abandonei alguns projetos. Outros estão apenas parados, por real falta de tempo, e novas possibilidades apareceram pra compor o repertório. Lembro bem de uma postagem do teu blog em que tu falou que nós não somos mais os mesmos, e que tanta coisa aconteceu desde a última vez que (no meu caso) escrevi. E igualmente como tu, eu aprendi muitas coisas. Aprendi que não preciso de coisas fúteis pra ser feliz. Aprendi a deixar de lado o que eu não posso resolver, mas também a procurar a solução pros problemas ao invés de ficar me lamentando por tê-los. Aprendi a ver a vida de outra forma. (Lembra dessas palavras?)

A gente só consegue notar o quanto essa vida é efêmera com o auxílio do precioso tempo... Poxa, eram tantas preocupações tolas, tantos compromissos inúteis (não que os de hoje sejam úteis, já que essa análise é bem abstrata na verdade), tantas preocupações tão graves hoje se revelaram uma besteira infundada, tantos projetos que se mostraram inúteis, tanta coisa que nunca imaginaríamos, hoje é real como o sol. Ah, o tempo... Como é bom o tempo!

Conhece Oswaldo Montenegro né? A música mais linda dele que eu acho é a que ele faz esse confronto do nosso eu passado com o nosso eu presente. Vê que coisa linda:

"Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você"

Tá com tempo? Ouve essa música...


domingo, 14 de maio de 2017

Sobre a melancolia...

Ele só queria ser uma pessoa melhor. Sonhava em se libertar... Se libertar dos vícios, se libertar do passado, se libertar do que não o permitia avançar. Olhava ao seu redor e se via só. Quatro paredes brancas era o que o cercava. Ele percebia que a única pessoa que teria o antídoto pro seu sentimento era ele mesmo. A melancolia costuma fazer hora ao seu lado nesses momentos. Vagas reflexões, pensamentos distantes, dramas cotidianos na vida de muita gente. Qual o sentido de ser?

Podemos ser pessoas melhores. O que nos prende? Temos força suficiente para seguirmos sozinhos?! Acredito que não. Há coisas que a ciência não pode resolver. Batemos muito na mesma tecla, esquecemos de olhar pra frente. O amanhã ninguém sabe se virá camarada. Olha ao teu redor, vê que sois pó. Porque vivemos tristes? Seria reflexo das nossas próprias fraquezas? O que fazer? Como resolver?

Ele só queria ser uma pessoa melhor.

sábado, 11 de março de 2017

Sobre dar um pão...

Ontem, em plena madrugada, alguém passou pela minha porta, clamando por um pão. A palavra é essa: clamando! Ele só queria um pão, nada mais que isso, e tratou de repetir várias vezes. Acho que poucas vezes já me senti tão mal com alguma situação.

De primeiro momento, a nossa reação é ficar quieto, observar calado aquilo, o nosso coração pequeno e humano não nos permite tomar de pronto uma reação. Na nossa mente só vem pensamentos pequenos: "Pode ser um ladrão.", "Tantas casas vizinhas, alguém vai dar.", "Está muito tarde pra abrir a porta.", "A violência tá tão grande ultimamente né?!"... Tantos pensamentos que nos afastam do ideal de cristão, infelizmente.

Após alguns segundos (ou foram minutos?!) ouvindo aquelas lamentações na rua, acordei pra realidade e quis colocar em prática aquilo que vivo falando pros meus jovens fazerem: Em meu lugar, o que faria Jesus?! Lá vou eu em direção a cozinha, pego alguns pães, e enquanto tento abrir a porta, vejo que a voz já não está tão perto... É, ele se foi, já que ninguém o atendeu. Eu perdi a oportunidade de ser instrumento de Deus na vida daquele miserável.

E doeu. Ah, como doeu. Na minha mente não ecoava outra coisa a não ser aquela passagem de São Mateus: "Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." (Mateus 25:35-40). Velho... Passei a madrugada refletindo naquilo. Chega a ser chocante vermos o quanto somos hipócritas, o quanto a nossa sociedade é dura de coração. Nós mesmos que vivemos pregando isso, na hora H percebemos que não somos tão "fiéis" assim, e isso dói, e como dói.

A grande questão é: Ainda há tempo de revermos nossa vida. Ainda há tempo de olharmos pra dentro de nós, e nos colocarmos a pensar mais no outro, a amar mais, a buscar servir a Deus como Ele quer que sirvamos. Não apenas na sua casa, mas sendo instrumento dEle na vida das pessoas. O Pai se revela a nós dia após dia, nas pessoas mais humildes, pra termos a oportunidade de colocarmos em prática tudo aquilo que professamos orgulhosos todos os domingos.

Deus tenha misericórdia de nós.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Sobre a casa de Deus...

Num tem vez que você se pergunta o porquê está em algum lugar? O porquê está fazendo determinada coisa? Ou pior, se pergunta o que ainda está fazendo em um determinado lugar? Ruim esse sentimento né... Hoje conversando com uma amiga, ouvi a seguinte frase: "Eu as vezes vou pra Igreja por que o povo manda, mas eu vejo tanta coisinha ali que me dá vontade de continuar indo não.". Isso me deixou com uma instiga muito grande de escrever algumas coisas aqui.

Sim, esse blog tá quase um portal cristão. Mas só presta assim... Então, falando sobre a Igreja, sobre o estar na casa de Deus, temos que refletir no seguinte: Se estamos no estágio de não querermos mais estar na casa de Deus, existe algo muito errado. Mas não é com o lugar, ou com o pregador, ou com as pessoas que ali estão. O problema está em nós mesmos! Vamos usar uma escola por exemplo: Nós estamos naquele lugar para que possamos aprender, e isso é bem óbvio. Porém, algumas vezes a gente quer parar de ir para a escola por que nosso melhor amigo não está mais lá, ou por que brigamos com alguém que também estuda lá, até o ponto de esquecermos que estamos ali não pelas pessoas, ou pelo que o prédio tem, mas sim por causa do ensino, da aprendizagem. Né?

Então, por que insistimos em querer procurar a paz que só vem de Deus em outro lugar que não a Sua própria casa? Será que estamos esquecidos do primeiro amor? O que realmente nos levou àquele lugar desde o princípio? Poxa... Deus tanto nos deu, tanto fez por nós, pra agora nós olharmos a grande obra dEle com desdém? Senta aqui, vamos recordar lá do início, por qual razão fostes à casa de Deus? O que estavas procurando? Paz? Calmaria? Alguma vez Ele te decepcionou? Ou te frustrou? Ou não encheu teu coração de amor e mansidão? Nós sabemos que precisamos dEle, então por que não estamos indo à casa do Pai? Paramos de ir pra encontrar o verdadeiro Deus e começamos a ir por rotina, ou pra ver alguém, ou pra distrair a mente, ou até por que alguém nos mandou ir?

Meus irmãos, não sejamos injustos com o Pai. Ele tanto nos deu, tanto nos amou, que nada que nós façamos vai compensar ou retribuir à Ele o tanto que somos abençoados. Tantas vezes olhamos pra nossa vida cheia de perguntas, cheia de problemas, e perguntamos por que coisas ruins nos acontecem, talvez a resposta esteja no nosso próprio coração. Sigamos os ensinamentos de Jesus: "Vinde a mim, vós que estais cansados, sobrecarregados, e Eu vos aliviarei!"

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Sobre lembranças...

A mente humana: massa cinzenta que armazena todas as nossas lembranças, emoções, recordações, dores... É o maior HD que existe. Guarda tanta coisa que as vezes chega a nos incomodar.

Há diversos momentos em que nos perguntamos o porquê a nossa mente nos faz relembrar de tantos momentos inusitados. Coisas que a anos já não nos assombram, insistem em vir a tona ao mero olhar, à mera lembrança. Claro que há coisas interessantes, que trazem aquele sentimento de saudosismo, de volta à um bom passado, porém em determinadas ocasiões os fantasmas de coisas que nos abalam falam mais alto. Não que as recordações sejam ruins, sejam más, porém nem sempre estamos preparados para determinadas lembranças. Elas têm o poder de nos deixar pensativo, de nos fazer mudar planos, de nos desestabilizar a ponto de colocarmos à prova todo um planejamento feito pra toda uma vida.

Ninguém nunca vai conseguir entender a mente humana, isso é fato. Comungo da opinião de que existe um porquê para que nós nos lembremos de coisas que não queríamos lembrar. Num tem aquele ditado né?! "O que não nos mata, nos fortalece.". Talvez precisemos ver o nosso passado, para condicionarmos melhor o nosso futuro, não repetir os mesmos erros, e fazer diferente.

Hoje tô sem inspiração, só queria desabafar.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Sobre Deus...

Aqui estou eu, antes da missa começar, numa pequena e humilde capelinha, refletindo sobre Deus, sobre o tudo. É impressionante como Ele se revela para nós nas mais pequenas coisas, é impressionante como um amor tão grande consegue se fazer revelar em tão singelos atos, em tão humildes situações. O divino é difícil demais para entender, porque somos tão pequenos, mas basta olharmos com um olhar de amor, um olhar de compaixão, um olhar de fraternidade, para nos ser revelado o mais profundo da experiência de Deus.
Certas vezes nos colocamos em uma situação de inferioridade, de incompreensão, de subestimar a força do alto. Muitas vezes nos perguntamos freneticamente o por quê determinadas coisas acontecem conosco. Meu irmãozinho, sossega o coração, esqueceu que "um dia pra Ele é como mil anos, e mil anos é como um dia"?! É erro e perca de tempo querermos colocar Deus no mesmo patamar de criatura em que estamos. 
Eu digo e repito, nós não precisamos nos martirizar para sermos santos, para fazer a vontade de Deus, só precisamos viver o evangelho, sermos testemunhas do amor de Deus. Ouvi um padre falar uma vez que nos tempos modernos, aquele que não testemunhar, não é cristão. Nós precisamos mostrar ao mundo o que Cristo fez em nossas vidas. Talvez o único evangelho que alguém tenha acesso na vida seja o nosso exemplo, nosso jeito de ser.
Jovem, ainda está em tempo de deixar a hipocrisia de lado, e ser uma pessoa só! Basta de pessoas que se propõem a sair pelo mundo exclamando que é cristão, e em seguida suas atitudes escandalizarem. "Onde quer que você esteja, esteja lá!". Se temos a alegria de colocar uma camisa de algum movimento nos domingos, que sejamos esses mesmos cristãos também durante a semana. O morno Deus vomita.
As palavras não são mais duras do que o resultado eterno de uma vida sem temor a Deus! O tempo de Deus é agora!

Graça e paz!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Sobre a santidade...

Olha só, Jowh agora está quebrando paradigmas! É verdade, eu nunca falei de religião aqui no blog, mas agora vou falar! Bjs sociedade...

Primeiramente, fora Temer. Segundamente, vamos deixar uma coisa clara aqui: Jowh não é o santo! Nem tá querendo parecer isso. O fato de buscar a santidade não nos torna um "rato de Igreja" (sim, já me chamaram disso), ou coisa do tipo. Apenas nos torna pessoas melhores.

Como acredito que a grande maioria sabe, eu sou católico. Sim, talvez você me conheceu na Igreja Presbiteriana, é verdade, mas a pouco mais de 2 anos, me converti ao catolicismo. "Mas Jowh cara, porque você fez isso??" Eu tenho um canal no YouTube, e num dos vídeos eu explico um pouco isso. (Clica aqui pra ver) Voltando ao assunto, nesse tempo em que estou refletindo mais sobre Deus e tal, venho pensado muito sobre a santidade, e qual a nossa função/missão nessa Terra. Então vamos lá. O que é ser santo? Eu posso ser santo? Pois bem, Jesus nos deu esta ordem, lembra? "Mas Jowh, só Jesus é santo!" Nada disso.. Se assim o fosse, por quê Ele mesmo diria "Sede santos como eu sou santo."? Meu povo, ser santo nada mais é do que procurar viver minha vida segundo a vontade do Pai. É fácil? Não. Mas todo mundo peca né? Exatamente... São João Paulo II disse que "um santo é um pecador que nunca desiste". Claro que em toda a vida teremos pecados, pois estes são inerentes à nossa natureza humana. O que nos torna santos não é não pecar! E sim, não nos conformarmos com o pecado, tentar fugir dele, evitá-lo o quanto possível. Plenamente santos, somente seremos no céu! Aqui na Terra o que podemos fazer é buscar a santidade, renunciando ao pecado, ao que nos afasta de Deus.

Outra coisinha meu irmão, "a fé sem obras é morta". Sim, claro que nós somos salvos "pela graça [...], mediante a fé, para que ninguém se glorie, [...]", mas deixa eu te perguntar uma coisa: mesmo sendo nós salvos, estamos praticando o amor de Deus virando o rosto pro nosso irmão que precisa de um abraço? Uma palavra amiga? Estamos sendo luz do mundo e sal da Terra ao não nos preocupar em fazer o bem, a dar a outra face, a nos isolarmos no nosso mundinho e não dar atenção às necessidades do nosso amigo ao lado? Nós não precisamos de grandes coisas para sermos santos, apenas fazer aquilo que em nosso lugar Jesus faria. Talvez o único evangelho que algumas pessoas terá acesso é nossa própria vida, nossas atitudes, nosso jeito de tratar as pessoas... E teu testemunho, como está? Deus olha pra ti e diz: "Esse é meu garoto!", ou estamos envergonhando a Deus tendo um testemunho na Igreja e outro completamente diferente fora dela?

Dia após dia Deus nos dá uma nova oportunidade. Deus te chama como você está, não quer saber do seu passado. Teu amanhã PRECISA ser melhor que o teu hoje. "Ainda não sou o que eu queria ser, mas graças a Deus já não sou mais o que eu era."

"Em teu lugar, o que faria Jesus?!"

Eu ouvi um amém?! kkkkkkk

sábado, 5 de novembro de 2016

Sobre as dificuldades...

É difícil... É difícil olhar pra tudo como está e dar a outra face, como Cristo deu.

Cá estou eu, às 1h da manhã, escrevendo esse desabafo. A cada hora a vida nos joga na face a sua dura realidade. Não é simples relevar tudo o que acontece e continuar sorrindo, não é fácil ter paciência para encarar da menor forma todos os contratempos do caminho. A cada momento somos colocados à prova, e jogar tudo pra cima não é a solução mais acertada.

Tudo geralmente fica um pouco pior quando vc vê que está rodeado de pessoas más. Pessoas que geralmente querem se sobressair, sem nenhuma moral para o fazer. Gente que sabe o quanto é errada, mas mesmo assim quer parecer a pessoa mais correta do Brasil. Quanta hipocrisia!! Isso chega a dar nojo.

Eu entendo que nada na nossa vida é por acaso. Tudo tem uma razão e um porquê. Acredito que todas as adversidades que nos abatem todos os dias tem o propósito de nos mostrar o quanto ainda podemos ser melhores, e também nos fortalecer, treinar nossa paciência, nossa capacidade de ter resiliência, nosso potencial em resolver problemas, etc..

Peçamos à Deus a sabedoria necessária para transpor essas barreiras da vida, peçamos a graça de perdoar, peçamos a força de fazer sempre o correto, mesmo que todos os que nos rodeiam insistem em sempre fazer tudo errado. Que possamos sempre dormir com a consciência tranquila, de que hoje fomos uma pessoa melhor do que ontem, sabendo que podemos ser melhores amanhã!

Que Deus nos dê a graça de não nos irar nem invejar o ímpio, para que não nos tornemos como eles. Mesmo que todos estejam fazendo, o errado continua sendo errado. E mesmo que mais ninguém o faça, o correto continua sendo o correto.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Sobre o cansaço...

Mesmo a minha vida estando passando por um momento bem agitado, arrumei um tempinho pra vir desabafar aqui.

Véi, as vezes eu invejo aquelas pessoas que nada fazem, que vivem apenas no seu canto, de boa, sem se engajar em nada, sem responsabilidades, sem ninguém o massacrando por algo que nem culpa se tem. Fico admirado como o mundo certas vezes nos enchem de culpa sem as termos.

Sei que posso estar exagerando, ou é apenas um momento passageiro, mas a verdade é que estou cansado. Faz parte de mim querer abraçar o mundo todo de uma vez, quem me conhece sabe.. Gosto de meter a cara, contrair mil responsabilidades, fazer o possível e o impossível, mas não achem que por gostar disso, eu não canso nunca. Muito pelo contrário, as vezes me vejo tão esgotado que dá vontade de jogar tudo pra cima e passar uns 3 dias deitado ouvindo jazz pra esquecer do mundo.

Sempre que penso nisso, logo me vem à mente que não posso! Não posso, pois assumi responsabilidades... Sou presidente de Diretório Acadêmico, que nesse momento passa por bastantes demandas e injustiças; trabalho; estudo; faço vídeos pro YouTube; coordeno campanha política; e ainda tenho que arrumar algum tempo pra mim, e para aqueles que me cercam.

Conversando com alguém esses dias, caí em mim sobre a necessidade de pisar no freio, parar um pouco, descansar, pensar em mim... Já assistiram aquele filme, "De pernas pro ar"? Pois é, quem trabalha trabalha trabalha e não tem um tempinho de descanso, acaba com bastante problemas. Eu sinceramente não quero enlouquecer, mas será que realmente podemos descansar sem sermos negligentes com nossas obrigações?

Saber equilibrar o fazer com o lazer é essencial pra uma atividade mental perfeita. Juro que estou tentando...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Sobre sensações...

A tempos não escrevo por aqui, mas essa semana alguns pensamentos me fizeram refletir, e atendendo a pedidos, cá estou novamente, escrevendo um monte de besteira que no fim das contas pode fazer algum sentido. (ou não) :D

Essa manhã me lembrei de um trecho de uma música da Paula Fernandes, que diz mais ou menos assim: "Estar assim, sentir assim, um turbilhão de sensações dentro de mim..."
E realmente há momentos em que estamos assim né?! Novamente em minha vida me vejo diante de escolhas, decisões a tomar, responsabilidades e tal, e isso é bom. Fazia algum tempo que eu não em via tão atarefado, nem sei como tô conseguindo escrever aqui, mas eu realmente precisava compartilhar algumas coisas com vocês.

Em vários momentos nos vemos diante de situações complicadas, que nos levam a pensar e refletir se realmente estamos fazendo a coisa certa. Como sempre digo, tomar decisões por impulso é muito complicado porque, além de você não ter certeza que está fazendo a escolha certa, corre um grandíssimo risco de se arrepender depois que refletir a questão com um pouco mais de calma. Por outro lado, quando a gente pensa demais perde a oportunidade de viver momentos que certamente lembraremos pro resto da vida. Sempre falam né, pra quem pensa demais, desistir sempre é uma possibilidade, e eu particularmente não curto muito desistir.

Viva! Se for bom, ótimo, você viveu, aproveitou e não se arrependeu. Se for ruim, acontece; desfaz o negócio e bola pra frente. Que fiquem apenas as lembranças boas...

Que não deixemos de fazer nada, nada mesmo. Que façamos. Melhor o cansaço de não ter vencido, do que a omissão de não ter lutado.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Sobre mudanças...

Quem me conhece sabe que não sou muito adepto a essa ideia que que a virada de ano vai trazer um monte de coisa nova na nossa vida e tal, mas tenho que admitir que em 2016 muitas coisas na minha vida mudarão, muitas coisas precisam mudar! Não porque eu ache que por começar um novo ano, tudo muda num passe de mágica, mas sim pela real necessidade que sinto de corrigir falhas, mudar atitudes que julgo que não me acrescentam mais em nada, e fazer diferente, definir prioridades, ajustar metas, e aproveitar melhor a vida, até porque o passado não volta.

Aos que estão no mesmo barco, que perceberam que algumas mudanças, mesmo que sutis, vai tornar a vida muito melhor vivida, dou alguns conselhos: Não é necessário mudanças bruscas! Se você deixar pra transformar toda a sua vida no exato momento que o relógio marcar 0 horas, pode ter certeza que seu sentimento de mudança só vai durar alguns dias, porque nós não estamos acostumados com mudanças bruscas, e nossa mente não trabalha tão radicalmente. Logo você vai perceber que não suporta essas mudanças, e que talvez você estava até acostumado com seu "velho eu", porque não continuar da mesma forma que antes né?! Mudanças ficarão pra 2017, certamente...
Muito mais simples é mudar aos poucos, mudar o necessário, com pequenas atitudes. Estamos muito acostumados com querer renovar abruptamente as coisas, e esquecemos que as pequenas atitudes é que definem quem somos e como vivemos. Já falou pros seus pais que os ama hoje? Já abraçou seus irmãos? Ajudou alguém que precisava? Deu um singela palavra de conforto a alguém? Para mudarmos o mundo, e consequentemente a nós mesmos, bastam pequenas atitudes.

Que nesse novo ano que vai nascer, possamos nos tornar pessoas melhores, sem perder a essência do que somos. A melhor forma de ser original é ser você mesmo.

Feliz 2016!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sobre clichês...

Reviravoltas. Nossa vida é mestre em promover reviravoltas. A cada dia que passa eu noto ainda mais que a vida é muito ínfima. Hoje somos, amanhã podemos não ser mais, a cada minuto profundas transformações podem acontecer em nossa mente, nos fazendo refletir o quanto mudamos em tão pouco espaço de tempo. Fui indagado a pouco sobre a forma que escrevo, sobre a forma que coloco em palavras todos os sentimentos que estão enclausurados em minha mente em determinados momentos, e notei que alguns pensamentos soam como meros clichês, talvez pela repetição, talvez pela "bipolaridade" de minha mente, ou talvez apenas porque o que escrevo sirva apenas para mim. Publico isso na rede por pura falta do que fazer, a verdade é essa.

Porém percebo o quão útil e importante é essa prática na minha vida, ajuda a desafogar a mente. Analiso e relembro com as postagens antigas tudo o que eu pensava e sentia em determinados momentos da vida, e comparo com hoje, os avanços que tive, as mudanças de mentalidade, e até uma comparação de como certas coisas me afligiam antes que hoje já não são tão importantes assim. Analiso com base no passado as decisões que tenho que tomar hoje, os novos rumos que a vida tem me mostrado, a fim de não cometer os mesmos erros do passado, mas fazer de cada experiência uma oportunidade de aprendizado.

É, talvez a nossa vida precise ser rodeada de clichês.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Sobre decepções...

Dói quando a gente acaba ouvindo coisas duras de quem nós menos esperávamos...

Todo ser humano tem aquela velha mania de criar expectativas, de se meter de cara em algo que nos oferece base de sustentação nenhuma, de acreditar que um milagre possa acontecer e tudo fique bem. Incrível como a gente é besta quando o assunto é confiar em pessoas. Prometemos a nós mesmos não cair mais nessas armadilhas que a vida arma, e com pouco tempo depois, lá estamos nós novamente, confiando, acreditando, esperando, jurando que o óbvio não vai acontecer. Doce ilusão... Temos que entender que o que é, apenas é, independente da nossa vontade. Ninguém muda por ninguém, ninguém vai deixar de ser aquilo que verdadeiramente é pelo simples fato de você querer isso. Felizmente a vida não é assim tão simples...

Digo felizmente mesmo. Já imaginou se tudo fosse como quiséssemos? Com o que aprenderíamos? Quais seriam as pedras no caminho que nos fortificariam? Como entenderíamos que não devemos esperar nada de ninguém? Como aprenderíamos em quem podemos realmente confiar?

Digo e repito: Nada é por acaso! Se as coisas acontecem conosco, com certeza vai haver uma explicação depois. Pode confiar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Sobre reviravoltas...

Ultimamente parei pra pensar nas mudanças de planos que vivi nesses últimos 15 dias. O mais engraçado de tudo é a velocidade que as coisas mudam de forma assustadora. Num tem aquele momento que você decide ligar o foda-se, e que você coloca na cabeça que o que vier é lucro? Meio que uma tentativa desesperada de se preencher com alguma coisa, ou algumas coisas... Aí vem o tempo, a calmaria, passam as provas, passam os problemas, e você para pra pensar mais racionalmente no rumo das coisas. Aí é que a mágica acontece: Tuuudo aquilo que você decidiu que seria de um jeito, faz completamente de outro. A vida é um encanto.

Sempre costumo dizer que nada, nada é por acaso. Tudo tem uma razão e um porque. Sou da teoria de que essas mudanças de planos que fazemos ao longo da nossa vida nada mais é do que livramentos, e na maioria das vezes é isso mesmo. Claro que sempre, uma hora ou outra, vamos acabar fazendo merda, correndo atrás de quem não merece, quebrando a cara mais uma vez pra não perder o costume, mas o objetivo da vida não é não passar por momentos embaraçosos. O objetivo da vida é amadurecer com esses momentos complicados, sairmos de cabeça erguida, de pé, sabendo que tudo o que não mata, apenas fortalece.

Que aprendamos a tirar o lado bom de todas as reviravoltas da vida...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Sobre o passado...

Recordo-me de quando comecei a escrever aqui, a 4 ou 5 meses atrás... Minha intenção era me distrair um pouco, aprimorar a escrita, e ainda tentar seguir uma linha de raciocínio lógica pra "mente não grudar". Eu pensava em escrever todo dia um pouco, sobre os mais variados assuntos, abordando principalmente temas que eu estava passando no momento: Uma confusão mental enorme, relacionamentos terminados, outros na esperança de serem iniciados, decisões na vida, trabalho, faculdade, diretório, etc etc etc etc... Geralmente quando a gente passa por problemas tem ideia de como ajudar outras pessoas que talvez estejam passando pelo mesmo que nós, e eu sempre procuro deixar uma reflexão para as pessoas com quem converso, até porque se um dia me ajudaram, não custa nada ajudar ao próximo também.

Eu realmente não sei se o meu objetivo principal quando comecei a escrever foi atingido. Não sei se ajudei alguém, não sei se os desabafos me ajudaram a superar as adversidades, nem sei se realmente as pessoas gostaram do que leram, mas sinceramente foi bom. Hoje não estou tããão azuado quanto eu estava naquela época, onde todo dia eu tinha algo pra falar sobre algum sentimento que eu estava vivenciando. Talvez minha vida tenha se tornado menos intensa. Talvez a gente precisa aprender a reprimir nossas emoções. Talvez nada daquilo que a gente tanto corria atrás seja o melhor pra nós. Talvez viver seja isso, olhar para trás e ver que nada foi em vão, tudo que passamos serve para tirar um aprendizado.

Ainda estou aprendendo...

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Sobre recomeços...

Certas situações em nossa vida nos fazem refletir muito, tipo muito mesmo. Descobertas que nos fragilizam, nos fazem repensar planos, e que têm o poder de transformar toda a nossa vida, sempre estão presentes no nosso cotidiano. Claro que nem sempre estamos preparados para sermos pegos por uma surpresa não tão boa, mas buscando ver o outro lado da situação, podemos tirar lições valiosas para nosso dia a dia, através dessas experiências.

Todos nós, principalmente aqueles que tem uma rotina enlouquecedora, precisamos passar em algum momento da vida por uma reviravolta, um fato que nos mexa e impacte, que nos faça repensar tudo o que vivemos, e nos faça buscar novas razões para continuar, já que a "vida levada com a barriga" já não satisfaz. Sacolejo esse que pode vir em horas propícias, ou em outras nem tanto, mas que certamente nos ajuda a perceber que nem sempre estamos tocando a vida da maneira correta, e que uma mudança não vai fazer mal.

Temos que estar preparados para aceitar o novo como uma possibilidade de recomeço. Tratar a vida como um caderno, como fala Pe. Fábio de Melo: "Quando os erros forem demais, vire a página.". Não tenha medo dos recomeços, pois a mudança pode trazer possibilidades nunca antes exploradas.

Permita-se se surpreender.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Sobre desistir...

Sempre chega aquele momento na nossa vida onde queremos apenas desistir. Jogar tudo pra cima, entender que já fez tudo o que era possível, nas mais variadas possibilidades, e nada deu certo. Aquele momento em que você começa a pensar que realmente o problema possa ser em você, e que aceita que não pode fazer mais nada, a não ser viver e deixar que a vida te surpreenda, ou não. Acho que cheguei nesse estágio.

O conceito de desistir é muito duro na minha opinião, tanto que particularmente eu não gosto de usar esse termo. Desistir passa uma ideia de fraqueza, de falta de tentativa, de falta de persistência... Mas escolhi esse título pra postagem depois de ler o blog (?) da Giovana Gabriela, onde ela coloca de forma fria que anda desistindo das coisas...
Depois de ler isso, eu me peguei a pensar, e percebi que eu estou passando pelo mesmo sentimento, guardadas as devidas proporções, claro. Mesmo que de forma diferente, também passo por esse processo de desistir. Mas não é desistir por desistir, não é jogar tudo pra cima e foda-se o mundo, não. Acho até que o pior que isso.. É quando você nota que fez tudo, TUDO o que podia fazer, por várias e várias vezes, das mais variadas formas, e mesmo assim, continua da mesma forma, com a certeza de que não foi por falta de tentativa que as coisas não deram certo.

Realmente eu não entendo o porque do universo conspirar negativamente dessa forma, é um mistério. O que eu sei é que se desesperar não resolve muito. Mesmo que as coisas não estejam saindo da forma que eu esperava, ainda prefiro acreditar que é porque não estava no tempo de acontecer, ou que apenas não era pra ser, e ponto. No fundo, isso consola um pouco. Não cura, mas consola...

Eu desisto.

sábado, 15 de agosto de 2015

Sobre viver...

Eu não quero olhar pra trás e ver que eu deixei de fazer várias coisas que eu queria. Eu não quero olhar pra trás e perceber que o tempo passou, e que as histórias que eu poderia contar pros meus velhos amigos na verdade não existiram. Eu não quero olhar pra trás e ter o sentimento de que não lutei o suficiente por algo que eu queria. Eu não quero olhar pra trás e ter a sensação de que não me esforcei o suficiente. Eu quero poder olhar pra trás e ver que vivi a vida da maneira que ela tinha que ser vivida, sem aquele sentimento de vazio, de ausência de algo, de alguma experiência. Quero poder lá na frente ter a certeza de que me permiti, de que fui feliz, mesmo que eu não soubesse. Quero que no futuro eu possa olhar pra trás e ver que eu sempre fui uma pessoa de sorte, por ter e ser muito mais do que o que realmente precisava ou merecia. Não quero que os esforços sejam em vão.

Quero apenas viver.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Sobre esse blog...

Ando buscando ultimamente inspiração para escrever. Nas primeiras postagens que fiz por aqui, externei realmente aquilo que penso sobre os mais variados assuntos, principalmente sobre aqueles que creio serem importantes no nosso dia a dia. A todo momento é importante pararmos pra pensar um pouco sobre o que estamos fazendo, como estamos levando nossa vida, e atentarmos à necessidade de mudanças, a fim de nos tornar pessoas mais felizes.

Na próxima segunda-feira se reiniciam minhas aulas, a vida volta ao normal, se acabam as férias e o tempo livre, talvez eu não escreva mais por aqui, mas talvez eu tenha, por estar novamente em contato com o mundo de forma mais ativa, ainda mais coisas pra escrever aqui. O futuro é incerto. Mas como eu disse na minha primeira postagem, a intenção de colocar nessa tela as coisas que fervilham minha mente foi realmente me ajudar a externar isso de alguma forma. E realmente tem sido uma extremamente válida. Vez ou outra me pego a pensar se o que eu escrevo ajuda alguém, ou se alguém se identifica com o que eu escrevo. Se eu tiver chegado a esse objetivo, certamente já valeu a pena. Certa vez um padre me disse: "A nossa felicidade tem que ser fazer o outro feliz. Se conseguirmos fazer alguém sorrir, certamente também sorriremos."

Pra não me despedir sem uma reflexão, sugiro que hoje você faça alguém sorrir. Fazer o outro feliz é nossa melhor arma contra as coisas más do mundo. E quando digo "fazer o outro feliz", isso inclui nossos pais, nossos amigos, ou até um desconhecido na rua que só precisa de um "Bom Dia!", enfim... São coisas tão simples que podem arrancar um sorriso de alguém, detalhes tão pequenos...

Experimente! ;)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Sobre enxergar o que realmente existe...

Temos que aprender a interpretar o que as coisas realmente querem nos dizer.

Determinadas vezes nos pegamos em situações onde somos constantemente "enganados" pela nossa intuição, ou pela aparência de determinadas situações. Um dos grandes erros da sociedade é não prestar atenção ao que realmente as coisas querem nos dizer. Nos afobamos diante de uma possibilidade que aos nossos olhos é lógica, quando na verdade nada daquilo que pensamos realmente está acontecendo.

Qual a grandíssima e essencial diferença entre a Igreja Católica e os protestantes?! A interpretação da Bíblia. Porque em qualquer caso criminal, por pior que seja, se tem direito ampla defesa?! Pela possibilidade de interpretação das leis. O leque de possibilidades que podemos criar quando não estamos com nossa criatividade limitada é imenso, e isso pode nos trazer infinitos problemas. Sempre a mente humana é incentivada a "puxar a sardinha pro seu lado", de modo que geralmente vemos o que queremos ver, e não o que está a nossa frente.

Hoje escrevo sobre isso porque por diversas vezes na vida eu passei por esse lapso de realidade (e ainda passo na verdade), embalado por diversos sentimentos e emoções, que por um momento me fizeram enxergar algo que bem provavelmente só existiam na minha mente. Um dos grandes problemas das experiências rápidas e repentinas é esse. Como conselho, para que você, querido leitor, tenha calma e paciência, não se afobe com oportunidades aparentemente impossíveis de não se concretizar. É bem melhor ser surpreendido com algo que você não esperava que acontecesse, do que se frustrar imensamente com algo que você achou que tinha tudo pra dar certo e não deu.

Ninguém está imune disso, mas trabalhando nossa mente a cada dia, quem sabe nos tornemos menos reféns dos nossos próprios pensamentos.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sobre a vida com ela é...

É isso aí, como a gente achou que ia ser...

Que nem tudo que acontece na nossa vida é da forma que queríamos, isso já sabemos. Só o que me assusta um pouco é a forma como tudo se transforma num segundo, assim, de repente, nos deixando com aquele saudosismo de reviver o que jamais vivemos. Realmente Cazuza está coberto de razão quando diz que "o tempo não para"...

Certas ocasiões que nos ocorrem nos deixa chateados, cabisbaixos, tristes, desanimados, e outros adjetivos afins... Mas é como já falei aqui anteriormente, o nosso grande problema é esperar do mundo mais do que ele pode nos dar, ou ainda se entusiasmar com algo ainda embrionário, de modo que aguardamos uma coisa, e recebemos outra. Aí a gente fica se perguntando: Mas porque tem que ser assim? Onde foi que eu errei? E não se dá conta de que essas coisa precisam acontecer, é a perfeita ordem universal. Temos que passar por situações que nos desafiam, a fim de aprendermos a viver. Experiências complicadas na vida são vitais para nosso amadurecimento e fortalecimento psicológico.

Não gosto de me culpar pelas intempéries da vida. Elas são inevitáveis, não dependem do nosso consentimento pra acontecer. Assim como as boas experiências, elas vêm de maneira sorrateira, sem avisar, nos deixando desconsertados e entregues. Mas como eu disse a alguns dias atrás, nunca é tarde pra recomeçar, pra fazer diferente, pra amadurecer e entender que nem tudo é como nós queremos. Cabe a nós entendermos que a nossa felicidade tem que partir de dentro pra fora, precisamos encontrar o sentido da alegria em nós mesmos. Se a nossa felicidade está em, algo que não é nosso, muito provavelmente viveremos infelizes constantemente, já que nada é pra sempre.

A única certeza que me resta, é que tudo, tudo o que acontece nas nossas vidas, tem um motivo, uma razão. Nada é por acaso... O que não nos mata, serve para nos fortalecer. Tudo é válido, mesmo que no momento olhemos para os lados e não entenda nada do que está acontecendo. Só precisamos de um pouco de paciência e dar a oportunidade da vida nos mostrar o que tem reservado pra nós.

E vamos vivendo, da melhor maneira possível. O nosso futuro é drasticamente influenciado pelas nossas atitudes do presente.

sábado, 25 de julho de 2015

Sobre a felicidade...

Falta algo na tua vida? Você as vezes se pega pensando o quanto seria mais mais feliz se tivesse isso ou aquilo?

Velho, eu me coloco a pensar.. Nós temos tanto! Nós temos a vida! Nós podemos fazer alguém feliz! Você consegue sorrir se fizer alguém feliz? O sentido da felicidade talvez seja estar fazendo algo que te faça se sentir bem. Seja viver hoje sem esquecer do amanhã, mas fazendo com que o hoje valha a pena.

Vez ou outra a gente entra numas situações que nos fazem pensar. O quão estranhos os seres humanos são. Tanta coisa linda pra pensar, pra fazer, pra se dedicar, e a pessoa prefere ficar remoendo passado, pensando na rotina, em coisas que não trazem a felicidade.. Ficam lutando e quebrando a cara por algo que já se provou ser uma furada, e esquecem de levantar a cabeça, de olhar ao redor, e ver que o mais belo pode estar dando sopa ao seu lado. As pessoas precisam querer se ajudar também, não adianta levar a vida por levar, viver apenas por viver.

Se a gente parar pra pensar, sofremos por antecipação por questões relativamente pequenas dada a dimensão daquilo que poderia ser o real sentido de nossa felicidade. Nos importamos demais com detalhes inúteis, esquecemos de ver e buscar algo que nos faça bem de verdade. Experimenta tentar fazer alguém feliz, um bom sorriso contagia.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Sobre o tempo...

Tá ligado que as vezes você tá cheio de pensamentos, convicções e certezas, e vem alguém e consegue traduzir em palavras tudo aquilo que você tá pensando? Pois é...
Tem uma garota chamada Giovana Gabriela, que tem uns pensamentos muito parecidos com os meus. Talvez por conversarmos muito, talvez porque ela me ensinou muito a viver, me ajudou quando eu precisei e sempre está por perto quando tô caindo. Ela escreve um blog também, o Desafinado Blues (clica aqui pra ver), e escreveu algo que a muito eu já disse, mas que permeia meus pensamentos sempre, ainda mais nos últimos dias, e que eu vou tomar a liberdade de copiar aqui.

"Um ano, 12 meses, alguns dias ou poucos segundos. A vida corre, a vida voa, ela é rápida e ágil. Em um piscar de olhos tudo se transforma. Fazemos coisas em um segundo e em outro estamos arrependidos, voltar para consertar seria perda de tempo. O mundo gira cada vez mais rápido, violentamente, sem se preocupar com nada. Internet lenta enlouquece.
Guardar palavras que podem ser gastas mais tarde nem sempre é tão bom. Tá tudo indo tão rápido, será que o amanhã existirá? Rápido, faça o que precisa fazer, você tem pouco tempo! Ame mais. Sorria mais. Viaje, escreva, abrace seus pais. Corra, faça uma loucura! Não terá tempo de se arrepender. Arrisque. A vida não para. O tempo não para.
Vamos ver a banda passar! Já passou... Vamos ver o sol despertar e a rua acordar! Já passou... Vamos ver o pôr do sol! Já passou... Vamos contar as estrelas! Cadê? O tempo é curto. Não deixe nada pra depois se você pode fazer agora."

Reflete aí, na boa... Você tem vivido como merece ou o tempo está passando e te deixando pra trás?!

(Brigado Gica! <3 )

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sobre os recomeços...

Dias melhores sempre vêm. Sou muito grato por ter tantas pessoas ao meu redor que se preocupam comigo, que pelo menos por um instante param pra ler o que eu escrevo, e que percebem a confusão mental que minha cabeça vive. Palavras de conforto, de tranquilidade, de mansidão.. Nossa, só quem as recebe sabe o bem que faz.

Admito que realmente, nos últimos dias, minha cabeça estava um pouco confusa. É aquela história, tudo resolve acontecer de uma vez, de forma intensa, quase que sufocante, nos deixando meio que sem reação, quando nem os próprios conselhos que geralmente damos a pessoa que passam pela mesma situação que nós conseguem nos ajudar. E aqui eu não venho culpar ninguém, a não ser eu mesmo! A escolha de nossos atos determinam o que passaremos. A vida é feita de escolhas, e se não pensamos bem antes de fazê-las, é óbvio que consequências não tão agradáveis teremos.

Porém, como diz o grande Francisco Buarque, "amanhã vai ser outro dia"... E depois de muito pensar, refletir, me acalmar, e trabalhar minha paciência, percebi que realmente eu tava azoado sem motivo. Se sei o que fazer, como fazer, e pra que fazer, porque raios não fazer?! Decidi me orientar, ser racional, esperar o que Deus quer que aconteça, tomar juízo, agir conforme o que vivo pregando que é o correto, o que vive dizendo as pessoas para que façam. Resolvi ser novamente Jowh Juvencio, o jovem chato extremamente adulto que parece um velho por seus pensamentos e afirmações.

Agora é torcer pra que dê tudo certo, e viver como a vida tem que ser vivida. O que vale é o que importa...

terça-feira, 21 de julho de 2015

Sobre os meus conselhos...

É, eu não consigo seguir meus próprios conselhos.

Dizem que um psicólogo nunca pode atender ninguém que tem um nível de intimidade grande, talvez por ser bem mais fácil dar conselhos sem se colocar na situação do que estar perdido dentro do problema sem saber o que fazer. Acho que tô escrevendo por aqui a mais ou menos uma semana, e em cada postagem, procuro trazer uma reflexão de algo que eu vivi ou passei, e que creio poder ser útil para algum dos meus queridos leitores. O grande problema começa quando depois de alguns dias, passo a ser eu a vítima e o necessitado de tais palavras.

Logicamente tais pensamentos permanecem na minha mente, talvez por isso eu ainda não tenha desmoronado. As vezes chego até a pensar que eu reclamo da vida sem necessidade, que sou um rebelde sem causa, e as vezes é isso mesmo. Poxa, tá tudo tão bem, tenho tanto, e mesmo as coisas desagradáveis são frutos dos meus próprios atos, então não posso reclamar. Ou pelo menos não deveria...

Ser mais racional, menos emotivo, menos impulsivo, mas paciente, desafios diários que tenho que superar. Errar menos, ter senso de responsabilidade, não desagradar a quem eu amo, necessidades básicas pra qualquer um que queira, ao colocar a cabeça no travesseiro, poder respirar e saber que fez tudo o que estava ao seu alcance para ter tornado o dia bom.

Eu juro que vou procurar isso...

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Sobre a paciência...

Pra que se afobar? Pra que se desesperar por algo que não depende somente de você?

Eu, particularmente, tenho um grande problema. Geralmente eu sou um desastre pra conseguir não me precipitar com alguma coisa. As vezes até acabo estragando tudo por causa disso. A impaciência é meu forte... (Acho que já falei algo sobre isso por aqui.)

Um dos grandes dilemas da sociedade é não entender que nem tudo é na hora que queremos, nem como queremos. Isso se atesta principalmente quando falamos de coisas das quais dependemos de outras pessoas pra concretizar. Esperamos demais do mundo, das pessoas, e esquecemos que nem sempre esses tem obrigação de corresponder a nossas expectativas. Tudo tem o seu tempo, e cabe a nós aprendermos a respeitar isso. Ou aceitamos, ou seremos eternamente ansiosos e infelizes por nada dar certo no tempo e da forma que esperamos.

Talvez se procurássemos não nos empolgar tanto com coisas que acontecem de repente na nossa vida nós fossemos mais felizes e menos ansiosos. O problema é que, como eu já disse, as coisas acontecem de uma forma tão inesperada que não nos dá tempo de reagir. A grande questão é: Como algo que aparentemente é tão bom consegue tirar nosso sono, e nos deixar tão pensativos e ansiosos? Aprender a dosar esses sentimentos e emoções é nosso grande desafio.

Mas nada que um choque de realidade não resolva... (ou não)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Sobre a impaciência...

Hoje paro pra refletir sobre a mania excessiva que temos de sempre colocar o carro na frente dos bois. Ou sou eu que tenho, sei lá...

O problema é que as coisas sempre acontecem de uma forma tão intensa, tão forte, que surpreendentemente (ou não) você fica naquela ânsia de que as coisas aconteçam. Acaba tenho um princípio de frustração quando não saem da forma que nós imaginávamos, ou no tempo em que queríamos que acontecesse. O perigo nesse ponto é que um deslize pode colocar tudo a perder. E eu particularmente sou mestre nisso, não escondo de ninguém. Sabe aquele temor de saber que tudo está andando maravilhosamente como tem que ser, você fazer uma cagada que acaba estragando tudo? É, esse sou eu. A grande vantagem de conhecer seus defeitos é que você pode se esforçar pra resolvê-los, e é isso que eu tô tentando fazer.

Fico com inveja do grande Lenine, quando diz:
"Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara..
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência..."

É, a vida não para, infelizmente... Acho que essa arte de ter paciência não é muito a minha praia, mas vou fingindo até onde eu puder. A grande questão é que mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, eu sei que a vida não para, e não me permito fazer as coisas andarem devagar. É um defeito que estou tentando resolver, prometo.

As vezes o que eu mais queria era que certos momentos não passassem, que as coisas durassem o tempo que elas precisam para se tornarem ainda mais inesquecíveis. Mas a gente vai vivendo e aprendendo... E é isso aí!

Perdoem o desabafo.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sobre se permitir...

Um dos grandes erros da nossa sociedade é não se permitir.
O que seria isso? Segundo o dicionário, permitir é o ato ou ação de dar consentimento ou permissão, de tomar a liberdade...

Vivemos em uma sociedade que geralmente nos impõe o que temos que gostar, fazer, sentir, amar, entre tantas outras coisas. Outras vezes nós mesmos é que nos fechamos a uma realidade pequena, nos enclausuramos num mundo minimalista dentro de nossa própria mente, e nos fechamos ao novo. temos medo de arriscar, temos medo de dar essa liberdade a nós mesmos, deixamos de viver coisas maravilhosas apenas por não se permitir.

Ontem, em meio a determinada ocasião, percebi que tudo na vida é uma questão de escolha. Quando estamos de frente com uma situação que não temos certeza se daria certo, as opções são apenas duas: Arriscar ou se fechar. Se arriscarmos, temos 50% de chance de dar certo, mas também temos 50% de chance de dar errado. Então, mediante a esse risco, as pessoas preferem se fechar, preferem não se permitir. O grande problema é que elas não perceberam que assim, a única coisa que elas tem é 100% de certeza que não dará certo.  Não seria mais vantajoso correr o risco? Pessoalmente, sou muito mais saber que tentei determinada coisa e não deu certo do que viver sempre me lamentando sem saber se daria ou não.

Vamos nos permitir! A vida passa muito rápido pra deixarmos de viver. Já percebeu o quanto somos pequenos, frágeis e passageiros? Estamos aqui hoje, amanhã não sabemos, então vivamos o hoje, pois o ontem já se foi né, e o amanhã, virá?!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sobre as surpresas da vida...

A vida é uma caixinha de surpresas.. Num dia você faz planos dos mais variados, pondera as coisas mais absurdas, e basta uma noite de pensamentos e reflexões profundas e, PUF! Tudo muda na sua mente... Tá ligado aquele momento que inesperadamente tudo acontece na sua vida de uma vez só? Te colocando numa posição complicada de tomada de decisões, reflexões, ponderações, onde você precisa agir rápida e precisamente, pra não se lascar, nem machucar aquelas pessoas que te rodeiam, mesmo sabendo que isso as vezes é inevitável. A vida é feita de escolhas, e temos sempre que tomar a melhor delas.

O que mais me surpreende é a velocidade que as coisas mudam, se renovam, se mostram atrativas ou deixam de assim o ser. As vezes é questão de horas, de minutos, e tudo ganha um novo sentido, os focos mudam, os planos mudam, e temos que estar preparados a essa novidade, torcendo para que seja boa. É certo que todo ser humano faz merda em vários momentos da vida. Atitudes que depois se mostram equivocadas, mas que já foram feitas, onde apenas fica o lamento. Mas ainda bem que sempre temos a opção de recomeçar, deixar de lado aquilo que não constrói, e encararmos a vida real como ela é. Precisamos de coragem pra aceitar o novo, renunciar o medo, e se permitir.

Eu tento, juro que tento.. E peço a Deus que tudo acabe bem...

domingo, 12 de julho de 2015

Sobre o que queremos...

Você sabe o que quer? Alguma vez já parou pra pensar no que vai estar fazendo daqui a 10 ou 20 anos? Ouço muito por aí que hoje em dia ninguém pensa mais em futuro, e é verdade. As pessoas cada vez mais vivem sem perspectiva de vida. Seguem a rotina, e apenas esta o satisfaz, pensam pequeno. Passamos a deixar "a vida me levar, vida leva eu"...

Pensar no futuro é uma prática que eu pessoalmente recomendo muito. Geralmente a gente acaba fazendo besteira na vida exatamente por não planejar, por viver de forma que não se espera o dia de amanhã, apenas se vive o monótono hoje e espera que o amanhã possa chegar. Isso é um grande problema na sociedade de hoje em dia. Estamos formando cidadãos sem perspectiva nenhuma, onde o passado não importa muito, o presente é apenas rotina, e o amanhã é incerto.

Sonhe! Busque melhoras pra sua vida! Do céu só cai chuva, e isso dependendo de que lugar você mora... O comodismo é a pior doença que o homem pode plantar em si mesmo.

(E sim, eu ando sem inspiração pra escrever.)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sobre o que realmente importa...

A rotina é algo que acaba devastando pouco a pouco o ser humano. Acordamos diariamente tão atordoados a fazer aquela sequencia predeterminada, que nem percebermos que estamos perdendo momentos incríveis das nossas vidas. E aqui não falo daquelas pessoas que realmente precisam desenvolver essas repetitivas obrigações diárias, até porque nem todo mundo pode escolher o que vai fazer durante o dia. Falo daquelas pessoas que desperdiçam o seu precioso tempo com coisas supérfluas, não por falta de opção, mas sim por falta de senso crítico para perceber que a vida é muito mais do que aquelas sequenciais horas em frente a televisão ou a um computador por exemplo.

Usando um pouco do que escrevi ontem, não se fazem mais gerações como as de antigamente. Infelizmente é notável que a nossa sociedade entrou na era da facilidade, do conformismo.. A zona de conforto nunca antes foi tão confortável. Perdeu-se o prazer nas pequenas coisas, nos detalhes, nos gestos de afeto, numa palavra de carinho.. A rotina tem nos devastado.

Tá, sabemos que muitas pessoas se sentem bem ficando intermináveis horas fazendo coisas banais, se divertem em simplesmente não fazer nada, é uma escolha.. Mas poxa, será que se essas pessoas tentassem sair um pouco de casa, procurasse uma companhia para passar um dia diferente, ou fizesse uma visita inesperada a um amigo que a tempos não via, não se sentiriam bem mais preenchidas e felizes? O ser humano foi criado para ser um animal que vive socialmente, é impossível ser feliz vivendo isolado dentro de um quarto.

Você está deixando a vida passar pra poder viver? Termino parafraseando o grande Lenine:
"Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara..."

#FicaADica

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sobre o medo do futuro...

Você já parou pra pensar no futuro? Já se pegou pensando como serão as futuras gerações? Ultimamente eu estou escrevendo muito sobre o verdadeiro valor das coisas, porque percebo que no mundo em que vivemos hoje, esse sentimento de algo forte e verdadeiro está cada dia mais escasso. Geralmente esquecemos de reparar no simples da vida, nos detalhes que fazem toda a diferença nas nossas vidas. Uma palavra, um gesto, um toque, coisas tão pequenas, mas com um valor emocional tão sobrecarregado, que nesses dias de completa perda da essência das cosias, fazem uma falta danada.

Não tô com isso querendo parecer o carinha velho e chato que só da lição de moral nas pessoas, mas aqui pra nós, vamos viajar um pouco no tempo, se tem alguém com mais de 30 anos que está lendo isso, vai entender o que eu estou dizendo: Quais eram os valores da juventude? Qual era o maior desejo de qualquer jovem? Construir uma família, conseguir fazer uma boa faculdade, dar orgulho a seus pais... E hoje? Como anda o pensamento da juventude atual? O que move os garotos e as garotas desse país? Conseguir ficar com o maior número de pessoas possível? Ter a fama de "comedor"? Ter um iPhone?

Véi.. Na boa!! Das antigas gerações, hoje temos famílias bem sucedidas, decididas na vida, estruturadas.. E da sociedade de hoje? E dessa geração que tem como ídolos Mc Brinquedo, Tati Zaqui, entre outros? Que adultos esses serão? Como educarão seus filhos? Serão por todo o sempre as marionetes que a mídia manipula através de suas novelas?

Se o passado foi tenebroso, o futuro sinceramente me assusta, e muito...

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sobre a falta de inspiração pra escrever...

Hoje, mais uma vez nessa semana, está sendo um dia atípico pra mim. Sabe aquele dia que a gente não tá animado pra muita coisa?! Pois é..

Um dos grandes problemas da humanidade é esperar ansiosamente por coisas que estão fora do seu alcance. Porque sofremos tanto por antecipação, sem nem ao menos sabermos se realmente temos motivo pra isso?! Porque esperamos demais que as coisas sempre deem certo, mesmo sabendo que na maioria das vezes isso não depende de nós?! Temos que entender que tudo, TUDO que acontece na nossa vida, tem uma razão e um porque! Se não entendermos hoje, entenderemos daqui a alguns anos, mas sempre terá um porque pra tudo o que acontece.

Isso acontece por causa da chamada perfeita ordem universal. Tudo que acontece no mundo tem uma necessidade e uma causa, queira nós entendamos isso ou não. Até coisas que aparentemente não tem nenhuma necessidade ou causa pra estar acontecendo tem uma finalidade nessa ordem universal.

Se eu puder dar um conselho: Viva o hoje! Independentemente da sua vontade, tudo o que tiver de acontecer, acontecerá. Não se martirize ou sofra antecipadamente por nada, apenas aceite as coisas e continue vivendo! Lá na frente entenderemos o porque dos acontecimentos...

(ou não)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Sobre a banalização do importante...

A vida é uma caixinha de surpresas, e o que tinha tudo para ser uma noite tediosa se transformou em momentos de reflexão bem interessantes. No final das contas, são percepções tão óbvias nos dias atuais, mas que nunca paramos pra refletir criticamente. Analisando direitinho, vemos que "o buraco é mais embaixo".

A sociedade mudou, sabemos disso. Nos acostumamos a ouvir: "Não se fazem mais jovens como antigamente..", ou "Hoje em dia isso não existe mais..", mas porque acontece esse fenômeno? Onde a sociedade errou? O vulgar hoje é o normal, o banal é o aceitável, é motivo de espanto se algum jovem não bebe, é razão pra chacota ser virgem com 16 anos. Conversas maduras? Com foco? Com pensamentos racionais? Só se tiver 30 anos... O poder de reflexão crítica das pessoas se extinguiu com a era da informação mastigada. Hoje as pessoas só absorvem o que a mídia vomita pela televisão, esqueceu-se de pensar, perdeu-se o senso crítico, se banalizou o importante. O que a televisão aberta brasileira ensina hoje a juventude? Tenho muitas dúvidas se ensinam valores, princípios, a valorização da família, mas tenho certeza absoluta que ensinam que o jovem tem que se envolver loucamente numa paixonite qualquer, tem que "se divertir", fazer besteira, se rebelar com os pais.. Acho que foi aqui que erramos. Não se importa mais com o que é consumido pelas novas gerações, apenas se consome. Creio que já interrompemos a linha de evolução humana, daremos sorte se avançarmos no futuro quanto a isso.

Sempre sou visto como o velho da história pela maioria dos pensamentos que tenho, que não condizem com desejos e anseios da maioria dos jovens da minha idade. Chego a ficar meio que desfocado as vezes.. "Jowh, você só tem 19 anos?? Não acredito! Te daria uns 23...", canso de ouvir isso.. As vezes penso que isso pode me ser prejudicial, sei lá, por não estar acompanhando o pensamento da maioria dos jovens da minha idade, mas pensando bem, me sinto melhor assim. Quando paro pra analisar as coisas que vejo no mundo, o que a juventude de hoje colocou como ideal de vida, quais são as perspectivas de futuro normais dos jovens hoje, tenho o maior prazer de ser o cara velho e antiguado com pensamentos de gente grande. (mas eu não sou tão baixinho pra não possa ser gente grande! -_- )

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Sobre a vontade de escrever...

Hoje em dia a internet é uma fonte inesgotável de informações. Tudo que queremos saber, basta apenas dar um Google e pronto, a mágica já aconteceu. No meio desse emaranhado da rede, milhares e milhares de blogs surgem, com diversos tipos de conteúdo, onde o autor pode expressar livremente aquilo que acha, aquilo que pensa, aquilo que almeja, e eu admiro essas pessoas, exatamente por ter esse desejo de também escrever, também expor meus pensamentos, aquilo que penso, aquilo que defendo. Será que consigo?!

Desde pequeno escrever sempre foi um sonho, sempre pensei em fazer jornalismo, já por saber que isso seria minha rotina e meu dia a dia. Lembro-me que pegava a agenda do colégio, e começava a redigir uma história das páginas de observação, colocando na cabeça que aquilo era a introdução do livro que anos a frente lançaria. A empreitada nunca tinha sucesso, é claro. Sempre eu relia e achava que o texto tinha ficado uma merda, apenas rasgava as folhas e a vida continuava...

Hoje os planos mudaram, o sentido das coisas mudou. Hoje estou me preparando para ser um profissional do ramo do Direito, antes até cheguei a começar a fazer faculdade de jornalismo, mas infelizmente a vida não me foi benéfica nesse ponto. Se bem que isso não é um peso para mim, acho que realmente foi até melhor. Já tô fugindo do assunto, tá vendo como meus textos são uma bostinha?!

Espero realmente que a prática de escrita por aqui me ajude pra alguma coisa, que seja pelo menos pra saber que você achou interessante e vai continuar lendo este blog no futuro, ou que seja apenas pra me distrair um pouco...

Sobre o efêmero...

É incrível o quanto tudo a nossa volta é efêmero quando paramos e analisamos direitinho... Poxa, hoje eu me peguei zapeando o Instagram, o...