terça-feira, 21 de julho de 2015

Sobre os meus conselhos...

É, eu não consigo seguir meus próprios conselhos.

Dizem que um psicólogo nunca pode atender ninguém que tem um nível de intimidade grande, talvez por ser bem mais fácil dar conselhos sem se colocar na situação do que estar perdido dentro do problema sem saber o que fazer. Acho que tô escrevendo por aqui a mais ou menos uma semana, e em cada postagem, procuro trazer uma reflexão de algo que eu vivi ou passei, e que creio poder ser útil para algum dos meus queridos leitores. O grande problema começa quando depois de alguns dias, passo a ser eu a vítima e o necessitado de tais palavras.

Logicamente tais pensamentos permanecem na minha mente, talvez por isso eu ainda não tenha desmoronado. As vezes chego até a pensar que eu reclamo da vida sem necessidade, que sou um rebelde sem causa, e as vezes é isso mesmo. Poxa, tá tudo tão bem, tenho tanto, e mesmo as coisas desagradáveis são frutos dos meus próprios atos, então não posso reclamar. Ou pelo menos não deveria...

Ser mais racional, menos emotivo, menos impulsivo, mas paciente, desafios diários que tenho que superar. Errar menos, ter senso de responsabilidade, não desagradar a quem eu amo, necessidades básicas pra qualquer um que queira, ao colocar a cabeça no travesseiro, poder respirar e saber que fez tudo o que estava ao seu alcance para ter tornado o dia bom.

Eu juro que vou procurar isso...

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