terça-feira, 25 de agosto de 2015

Sobre desistir...

Sempre chega aquele momento na nossa vida onde queremos apenas desistir. Jogar tudo pra cima, entender que já fez tudo o que era possível, nas mais variadas possibilidades, e nada deu certo. Aquele momento em que você começa a pensar que realmente o problema possa ser em você, e que aceita que não pode fazer mais nada, a não ser viver e deixar que a vida te surpreenda, ou não. Acho que cheguei nesse estágio.

O conceito de desistir é muito duro na minha opinião, tanto que particularmente eu não gosto de usar esse termo. Desistir passa uma ideia de fraqueza, de falta de tentativa, de falta de persistência... Mas escolhi esse título pra postagem depois de ler o blog (?) da Giovana Gabriela, onde ela coloca de forma fria que anda desistindo das coisas...
Depois de ler isso, eu me peguei a pensar, e percebi que eu estou passando pelo mesmo sentimento, guardadas as devidas proporções, claro. Mesmo que de forma diferente, também passo por esse processo de desistir. Mas não é desistir por desistir, não é jogar tudo pra cima e foda-se o mundo, não. Acho até que o pior que isso.. É quando você nota que fez tudo, TUDO o que podia fazer, por várias e várias vezes, das mais variadas formas, e mesmo assim, continua da mesma forma, com a certeza de que não foi por falta de tentativa que as coisas não deram certo.

Realmente eu não entendo o porque do universo conspirar negativamente dessa forma, é um mistério. O que eu sei é que se desesperar não resolve muito. Mesmo que as coisas não estejam saindo da forma que eu esperava, ainda prefiro acreditar que é porque não estava no tempo de acontecer, ou que apenas não era pra ser, e ponto. No fundo, isso consola um pouco. Não cura, mas consola...

Eu desisto.

sábado, 15 de agosto de 2015

Sobre viver...

Eu não quero olhar pra trás e ver que eu deixei de fazer várias coisas que eu queria. Eu não quero olhar pra trás e perceber que o tempo passou, e que as histórias que eu poderia contar pros meus velhos amigos na verdade não existiram. Eu não quero olhar pra trás e ter o sentimento de que não lutei o suficiente por algo que eu queria. Eu não quero olhar pra trás e ter a sensação de que não me esforcei o suficiente. Eu quero poder olhar pra trás e ver que vivi a vida da maneira que ela tinha que ser vivida, sem aquele sentimento de vazio, de ausência de algo, de alguma experiência. Quero poder lá na frente ter a certeza de que me permiti, de que fui feliz, mesmo que eu não soubesse. Quero que no futuro eu possa olhar pra trás e ver que eu sempre fui uma pessoa de sorte, por ter e ser muito mais do que o que realmente precisava ou merecia. Não quero que os esforços sejam em vão.

Quero apenas viver.

Sobre o efêmero...

É incrível o quanto tudo a nossa volta é efêmero quando paramos e analisamos direitinho... Poxa, hoje eu me peguei zapeando o Instagram, o...