quinta-feira, 8 de março de 2018

Sobre o tempo...

Hoje me peguei lendo algumas postagens antigas aqui do blog. Não por falta do que fazer, até porque realmente não é o caso, mas sim por necessidade de inspiração para voltar a escrever, por cobrança sua!

Corrigindo um erro ou outro de português ali, caí na postagem sobre o cansaço. Me peguei a analisar minha vida a exatos dois anos atrás, e minha vida hoje. Naquela ocasião, eu me reclamava que estava cansado, sobrecarregado, que tinha inveja dos "vagabundos", e listei uma a uma as coisas que tomavam meu precioso tempinho.

Hoje noto que a carga de responsabilidades de outrora entrou numa surpreendente curva decrescente, e abandonei alguns projetos. Outros estão apenas parados, por real falta de tempo, e novas possibilidades apareceram pra compor o repertório. Lembro bem de uma postagem do teu blog em que tu falou que nós não somos mais os mesmos, e que tanta coisa aconteceu desde a última vez que (no meu caso) escrevi. E igualmente como tu, eu aprendi muitas coisas. Aprendi que não preciso de coisas fúteis pra ser feliz. Aprendi a deixar de lado o que eu não posso resolver, mas também a procurar a solução pros problemas ao invés de ficar me lamentando por tê-los. Aprendi a ver a vida de outra forma. (Lembra dessas palavras?)

A gente só consegue notar o quanto essa vida é efêmera com o auxílio do precioso tempo... Poxa, eram tantas preocupações tolas, tantos compromissos inúteis (não que os de hoje sejam úteis, já que essa análise é bem abstrata na verdade), tantas preocupações tão graves hoje se revelaram uma besteira infundada, tantos projetos que se mostraram inúteis, tanta coisa que nunca imaginaríamos, hoje é real como o sol. Ah, o tempo... Como é bom o tempo!

Conhece Oswaldo Montenegro né? A música mais linda dele que eu acho é a que ele faz esse confronto do nosso eu passado com o nosso eu presente. Vê que coisa linda:

"Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você"

Tá com tempo? Ouve essa música...


Sobre o efêmero...

É incrível o quanto tudo a nossa volta é efêmero quando paramos e analisamos direitinho... Poxa, hoje eu me peguei zapeando o Instagram, o...