quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Sobre o efêmero...

É incrível o quanto tudo a nossa volta é efêmero quando paramos e analisamos direitinho...

Poxa, hoje eu me peguei zapeando o Instagram, olhando aquelas vidas "perfeitas", e percebi o quanto a nossa sociedade hoje em dia se apega em coisas supérfluas, que não somam em definitivamente nada, enquanto a vida vai passando, e levando o restinho de existência que ainda temos.
Se perdeu o foco, o sentido, os índices de depressão são os mais elevados da história, pessoas passam pela vida apenas existindo, sem perspectiva ou rumo. Buscam nas redes sociais o conforto para algo que falta na verdade no interior de cada um. E o pior de tudo é que a gente só se dá conta disso quando infelizmente passa a fazer parte desse universo também. Mas ainda bem que sempre há tempo para voltar.
Ei, olha a vida como ela realmente é: real! Nosso foco precisa ser a vontade de sermos mais nós mesmos a cada dia. Sair do comodismo, buscar a melhora, só depende de cada um de nós.
Não precisamos ter a vida tão cheia de momentos passageiros, mas sim focar em algo que nos dê alegria permanente.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Sobre o protagonismo da própria vida...

Fiquei a pensar muito depois de nosso ultimo diálogo, sobre o protagonismo da nossa vida. Como é um tema bastante abstrato, me permita fazer algumas considerações.

Primeiramente, o que podemos entender sobre "protagonismo da própria vida"? Questão bem filosófica né... Creio eu que a sociedade hoje chegou a um estado de banalização tão profundo que a impressão que se passa é que realmente somos robôs, programados para uma rotinização absurda, que nos faz perder o próprio sentido de ser. É como geralmente se retrata naquelas tirinhas de Facebook né, o ser humano passou a ser uma máquina que nasce, cresce, reproduz e morre, como se o fim único de nossa criação fosse apenas dar continuidade a essa espécie fadada ao fracasso e sem razão de ser em si mesmo. Então, retomar o protagonismo da própria vida seria viver numa filosofia que fosse de encontro a esse padrão, fazendo com que nós fizéssemos nossas atividades entendendo o porquê de ser de cada coisa, de uma forma mais racional, menos automática, e que por fim nos levassem a realmente contribuir de alguma forma com a humanidade como um todo. Mas infelizmente esse padrão está tão implantado em nosso subconsciente, que não conseguimos nos desvincular dele de forma racional. Continuamos a apenas reproduzir atos "pré-programados" que continuam esse ciclo vicioso de sequência de atos desconexos.

Chega a ser triste esse pensamento, mas se realmente continuarmos a analisar a coisa dessa forma, sem perspectiva de mudança, e nos deixamos levar pelo dia a dia terrível a qual estamos sujeitos, essa lógica parece a mais real e natural. Gostei muito da colocação de que é besteira correr atrás de uma resposta, e que deveríamos na verdade nos concentrar em recuperar esse protagonismo, porém analisando com calma o porquê fomos inseridos nesse complexo mundo de faz-de-conta, é exatamente por essa razão que não saímos nunca dessa falta de protagonismo, porque não corremos atrás de uma resposta.

Pense comigo: Se não paramos pra analisar o porquê das coisas, não existe a menor possibilidade de fazermos diferente, já que não conhecemos a raiz de todo o problema. Parece complexo, mas não é.
Vamos tomar como exemplo uma questão de uma prova escolar qualquer. Qual o primeiro passo para se achar determinada resposta? Se você respondeu "Entender a pergunta", acertou em cheio. Nossa mente só consegue desenhar uma nova realidade quando conhece completamente a realidade anterior. Se queremos viver numa nova realidade de protagonismo da própria vida, primeiro é necessário buscarmos entender onde na linha do tempo erramos, e nos colocamos de cabeça na realidade atual, de rotina e conformismo natural. Pode não ser fácil fazermos um retrospecto da nossa vida para entender o porque estamos na situação atual, mas certamente esse é o primeiro passo, para entendermos onde estamos errando e comecemos a trilhar por uma nova realidade, e enfim retomemos o nosso protagonismo.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Sobre o tempo...

Hoje me peguei lendo algumas postagens antigas aqui do blog. Não por falta do que fazer, até porque realmente não é o caso, mas sim por necessidade de inspiração para voltar a escrever, por cobrança sua!

Corrigindo um erro ou outro de português ali, caí na postagem sobre o cansaço. Me peguei a analisar minha vida a exatos dois anos atrás, e minha vida hoje. Naquela ocasião, eu me reclamava que estava cansado, sobrecarregado, que tinha inveja dos "vagabundos", e listei uma a uma as coisas que tomavam meu precioso tempinho.

Hoje noto que a carga de responsabilidades de outrora entrou numa surpreendente curva decrescente, e abandonei alguns projetos. Outros estão apenas parados, por real falta de tempo, e novas possibilidades apareceram pra compor o repertório. Lembro bem de uma postagem do teu blog em que tu falou que nós não somos mais os mesmos, e que tanta coisa aconteceu desde a última vez que (no meu caso) escrevi. E igualmente como tu, eu aprendi muitas coisas. Aprendi que não preciso de coisas fúteis pra ser feliz. Aprendi a deixar de lado o que eu não posso resolver, mas também a procurar a solução pros problemas ao invés de ficar me lamentando por tê-los. Aprendi a ver a vida de outra forma. (Lembra dessas palavras?)

A gente só consegue notar o quanto essa vida é efêmera com o auxílio do precioso tempo... Poxa, eram tantas preocupações tolas, tantos compromissos inúteis (não que os de hoje sejam úteis, já que essa análise é bem abstrata na verdade), tantas preocupações tão graves hoje se revelaram uma besteira infundada, tantos projetos que se mostraram inúteis, tanta coisa que nunca imaginaríamos, hoje é real como o sol. Ah, o tempo... Como é bom o tempo!

Conhece Oswaldo Montenegro né? A música mais linda dele que eu acho é a que ele faz esse confronto do nosso eu passado com o nosso eu presente. Vê que coisa linda:

"Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você"

Tá com tempo? Ouve essa música...


Sobre o efêmero...

É incrível o quanto tudo a nossa volta é efêmero quando paramos e analisamos direitinho... Poxa, hoje eu me peguei zapeando o Instagram, o...